A Koko é uma gorila com 35 anos de idade, portanto já uma senhora respeitável, que vive num Zoo nos EUA e que sabe mais de 1000 sinais da American Sign Language (exactamente a mesma usada pelas pessoas com deficiência auditiva/da fala). E além disso...adora gatos!
A Koko cresceu com humanos e por isso aprendeu o suficiente para se fazer entender no que lhe dá jeito, como todos os animais que vivem connosco: sabe pedir o seu livro e filme preferidos, tem a certeza que gosta mais de vermelho do que de azul, e até faz discursos para crianças! E tem um gatinho:)
Koko aprendeu a lingua gestual para centenas de palavras!
"comida" pela primeira vez, a Francine Patterson, a senhora que cuidava dela, e a Francine lhe deu comida, a Koko ficou tão contente, que enfiou um balde na cabeça e começou a correr às voltas.
Era fácil para a Koko aprender as palavras para coisas de que gostava, mas não mostrava o mesmo entusiasmo para aprender as palavras para coisas de que não gostava. Levou dois meses para aprende a palavra "ovo", que ela detestava, e apenas um minuto para aprender a palavra "baga", que ela adorava.
A Koko tem um sentido de humor maravilhoso. Quando lhe perguntaram vezes sem conta qual era a cor da sua toalha branca e ela se fartou, respondeu "vermelha". Quando lhe perguntaram mais duas vezes, ela respondeu novamente "vermelho", depois tirou um pedaço minúsculo de linha vermelha da toalha. Ela riu-se e disse novamente "vermelho".
A Koko reconhece-se a ela própria no espelho, limpa o seu quarto e brinca com os animais de estimação.
Quando morreu o gato dela, ficou tão triste que lhe foi permitido escolher outro gatinho. Ela cuidou do gatinho com muito amor e carinho.
A Koko também dizia de que coisas e pessoas não gostava. Quando se zangava a sério com alguém, chamava-lhe uma "retrete podre". Ela tinha um amigo gorila mais novo, chamado Mike, a quem chamava "Mike Maluco" quando tinha ciúmes.
Um dos professores dela, Ron Cohn, punia-a quando se portava mal. Então, ela chamava-lhe "diabo estúpido com cabeça de diabo".
Por fim, Francine Patterson apercebeu-se de que gorilas como a Koko e o Mike deviam viver num sítio onde pudessem comportar-se como gorilas normais. Mudaram-se todos para o campo, onde a Koko e o Mike podiam trepar a árvores de fruta e brincar ar ar livre, num jardim amplo.
É pena que o Ser Humano ponha a vida destes animais em risco de se extinguirem, só por capricho próprio. A própria Koko indicou o que pensa sobre si própria e os da sua espécie quando disse: "gorila bom animal".
Bruno e Carlos
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